Desde setembro, com o regresso das férias, começaram, para muitos, como habitualmente, as mudanças de emprego ou mesmo o primeiro emprego. Embora em novembro, este movimento de entrevistas ou “fresh start” noutras funções ainda continua. Gostávamos de deixar três dicas para estes momentos que são importantes:
O que usar? Primeiro, a regra incontornável do realismo:, não vale a pena ir vestido de modo diferente do seu estilo e do que vai usar no quotidiano do seu emprego. Se vai entrar num ambiente mais liberal, vista-se de modo igual na entrevista. Fazer um “boneco” para impressionar os futuros patrões, não é a melhor jogada. Se vai entrar num ambiente de trabalho menos liberal, perceba que é a sua opção e, adeque-se ao ambiente. Candidata-se a um escritório de advogados, então, tem de seguir o dress code, escolher um fato de cores neutras. Podendo ter um apontamento de bom gosto ou de arrojo, uma gravata ou um lenço. Note que a regra da clareza e do realismo joga a seu favor.
Numa entrevista de emprego, ou no primeiro dia de uma nova função, temos de ter atenção a pequenos detalhes, mesmo em ambientes mais liberais. Para além dos gestos de boa educação como cumprimentar ao ser apresentado a alguém, quando entrar numa sala com mais colaboradores ou agradecer atos de cordialidade como a oferta de um café ou água, temos a higiene pessoal ou das peças de vestuário, mãos e unhas limpas e em bom estado, sapatos engraxados, banho tomado e ouvidos atentos para conhecer o ambiente de trabalho ou de possível trabalho.
Quer impressionar? Impressione pelo seu CV e pela forma como confia em si mesmo e não, somente pela aparência. Se já tem experiência profissional, não tenha medo em falar dela, com os avanços ou retrocessos (embora exista quem defenda que os retrocessos não se referem, eles são experiência para nos melhorar, o empregador que reconhece isso é também ele um realista). Afirmar a sua realidade como pessoa e profissional só ajuda. Tudo isto com uma grande noção de educação, pois a arrogância não é confiança em si mesmo. Por fim, a citação da grande personagem de Sherlock Holmes pode ajudar a centrar a modéstia que os portugueses tanto gostam de elogiar. Ser modesto não é subestimar as nossas qualidades, pois é tão errado com exagerar as nossas mais-valias.
“My dear Watson, I cannot agree with those who rank modesty among the virtues. To the logician all things should be seen exactly as they are, and to underestimate one’s self is as much a departure from truth as to exaggerate one’s own powers.”
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