“Quer que eu me confesse aqui, na sacristia? Agora, estamos só nós dois. E se, de repente, entra alguém? Desculpe, senhor padre, mas o que lhe venho confessar é o mais grave dos pecados. Vim dizer que matei. Acabei de matar o meu marido, o Anastácio. Esta é a minha primeira aparição pública na qualidade de viúva. Uma viúva negra, eu sou a aranha assassina.”
(O padre Nunes ergueu os olhos, quase sem brilho e foi abrir uma janela. Levantei-me e segui os seus passos para que ele, com a idade que já tem, não me deixasse de escutar.)