No ambiente laboral, é crucial assegurar uma gestão eficaz, conforme espelha um artigo recentemente publicado em Portugal, intitulado “O Novo Inferno no Trabalho”, que, através de testemunhos reveladores, evidencia como uma administração deficiente pode minar não apenas o bem-estar dos colaboradores, mas também o desempenho dos negócios.
Num país como Portugal, onde a produtividade enfrenta desafios significativos, o tecido empresarial precisa de evoluir em termos de organização e gestão das funções, das pessoas e dos métodos de trabalho.
A gestão eficaz é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer empresa uma vez que, da sua eficácia depende o seu desenvolvimento e crescimento. Ora, a gestão requer experiência e conhecimentos técnicos específicos que capacitam o gestor a definir a estratégia de negócio ou de atividade da entidade que representa, a identificar as várias dimensões da organização e tomar decisões articuladas que resolvem os seus problemas e potenciam as oportunidades, bem como a liderar com êxito e comunicar com eficácia com todos os stakeholders.
Em muitas áreas de atividade, não estão gestores profissionais a gerir, mas alguém que, pelas mais variadas razões, toma esse lugar, como é o caso de unidades de saúde, escolas e universidades, micro, pequenas e médias empresas, organizações desportivas, IPSS’s, diversas instituições da administração pública, e muitas outras.
Para aumentar a produtividade e a satisfação no trabalho, é necessário contar com gestores profissionais que podem fazer muito mais e melhor, desenvolvendo os negócios ou a atividade que gerem, criando ambientes de trabalho favoráveis a todos os colaboradores e contribuindo, assim, para o desenvolvimento de Portugal.
Perante a complexidade dos mercados contemporâneos, a gestão profissional emerge como um mecanismo indispensável para orquestrar elementos vitais como a gestão de talento, o desenvolvimento e formação contínua, a harmonização entre diferentes gerações no local de trabalho, e a implementação de planos de sucessão robustos. Além disso, é essencial desenvolver uma visão estratégica, a qual constitui o objetivo de médio e longo prazo da atividade, bem como possuir a capacidade de adaptação às cada vez mais rápidas mudanças do mercado – competências que são fundamentais para manter a competitividade.
Em suma, uma liderança sagaz e uma gestão profissional não só delineiam um rumo claro para as empresas, mas também asseguram que todos os elementos da organização remam em uníssono, enfrentando os desafios e capitalizando as oportunidades que emergem neste cenário empresarial dinâmico e multifacetado. Claro que há sempre exceções à regra; mas a regra é que a probabilidade de haver uma gestão de sucesso é maior quando as instituições são geridas por quem sabe gerir: os gestores.
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