Tem sido do conhecimento público, mensagens de reconhecimento e enaltecimento por parte de várias entidades e personalidades, relativamente ao serviço prestado pela Polícia de Segurança Pública.
Inclusive, o próprio Ministério da Administração Interna (MAI), tem feito essa referência e inclusive dado nota desse reporte, que lhe será endereçado por terceiros, por exemplo, no que diz respeito ao serviço prestado pela Polícia de Segurança Pública e seus profissionais, nos aeroportos.
Também o Diretor Nacional da PSP em nota enviada ao efetivo policial, reconheceu esse bom desempenho dos polícias da PSP.
Já por altura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi endereçado um enaltecimento unânime, sobre a prestação dos profissionais da PSP, inclusive por Sua Santidade “Papa Francisco”.
Noutras ocasiões, o mesmo foi referido e é algo que me parece justo e merecido, aliás, por ser verdade e também porque decorre de um espírito de missão extraordinário, de profissionais que, não só nos eventos ou transições de funções, mas sim diariamente, tudo dão e que se percebe, no exercício da sua missão profissional.
Por outro lado, e em paralelo ao atrás escrito, durante muitos anos os profissionais da PSP têm sido estatutariamente e remuneratoriamente ignorados e desconsiderados por sucessivos governos, senão vejamos,
As missões (as tais que são enaltecidas) têm sido alargadas, o recurso à polícia sofreu um aumento significativo, as populações estão mais exigentes, a missão encontra-se mais complexa e arriscada e a PSP continua a adquirir competências e a responder a todas as solicitações, suas e de outros patamares sociais.
Mas,
Face à exigência e missão mais alargada, os governos têm apenas transmitido o reconhecimento de outros ou agradecido os serviços prestados, a chamada “palmadinha nas costas”, o que não deixa de traduzir alguma satisfação e vaidade, mas tal não exerce um reconhecimento político, real e efetivo, que importava existir e que seria de toda e elementar justiça.
Dá vontade de dizer, obrigado, mas para a próxima chamem outro…
Isso é algo que não é dito ou tampouco pensado pelos profissionais de polícia, apenas porque estes, ao contrário de tantos outros, são efetivamente e reconhecidamente bons, competentes, altruístas e profissionais de excelência.
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