Lisboa, 14 set (Lusa) — A condenação de José Mavungo a seis anos de prisão deve ser enquadrada no clima de repressão e supressão de dissidentes em Angola, disse hoje à Lusa a diretora da seção portuguesa da Amnistia Internacional.
“Atendendo ao ambiente altamente repressivo e de supressão de vozes dissidentes em Angola, na verdade, a condenação, não é uma surpresa”, disse à Lusa Teresa Pina, diretora da secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI).
O Tribunal de Cabinda condenou hoje o ativista José Marcos Mavungo a seis anos de prisão efetiva pela alegada prática de um crime de rebelião contra o Estado angolano, tendo a defesa anunciado que vai recorrer da decisão.