Coimbra, 13 mai (Lusa) – O diretor-geral do Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), sediado em Coimbra, defendeu hoje que a indústria do setor devia fazer um esforço para encurtar os ciclos de inovação tecnológica, que considera serem demasiado longos.
“É um setor com tradição, mas que mantém processos tecnológicos demasiado longos. Devíamos estabelecer um plano que encurtasse os ciclos tecnológicos, de forma a acrescentar mais valor”, disse Paulo Ventura, no lançamento do seminário “Desafios Energéticos para os Setores da Cerâmica e Vidro”, que se realiza na quinta-feira em Coimbra.
Segundo o responsável, o facto de se tratar de um setor “com tradição e com pouca abertura para, em conjunto, encontrar soluções com benefícios para todos” poderá explicar a inexistência de saltos tecnológicos mais curtos.