Londres, 21 fev (Lusa) — O ativista exilado equato-guineense Tutu Alicante, diretor da organização EG Justice, defendeu hoje que a CPLP devia enviar uma missão independente para investigar as condições dos direitos humanos na Guiné Equatorial antes de a admitir no seio da organização.
“Se a CPLP pretende mesmo admitir a Guiné Equatorial nas [suas] instituições deveria ter enviado uma comissão independente de inquérito ao país para investigar as condições dos direitos humanos”, disse o ativista à agência Lusa, a propósito da aprovação por unanimidade da recomendação da adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pelos chefes da diplomacia da organização, na quinta-feira, em Maputo.
A decisão dos ministros dos Negócios Estrangeiros foi tomada após o anúncio da Guiné Equatorial de que aprovou há quatro dias uma moratória à pena de morte instituída naquele país de língua oficial castelhana, francesa e, mais recentemente, portuguesa.