Roma, 06 jul (Lusa) – Investigadores italianos disseram hoje que o banco do Vaticano operava de forma a facilitar a lavagem de dinheiro, de acordo com documentos citados por dois jornais italianos, na sequência de uma investigação de três anos.
O banco, oficialmente conhecido como Instituto para Obras Religiosas (IOR em italiano), não efetuou controlo suficiente sobre os seus clientes e os titulares de contas eram autorizados a transferir grandes somas de dinheiro para contas de outras pessoas.
“Há um elevado risco de que a forma como opera o IOR, sem especificar os seus clientes reais, possa ser usada como uma tela para esconder operações ilegais”, escrevem os procuradores do Ministério Público, num documento citado pelo Corriere della Sera.