Lisboa, 25 set (Lusa) — A procura de pílulas gratuitas nos serviços de saúde deverá aumentar com as dificuldades financeiras decorrentes da crise, prevê a Associação para o Planeamento da Família, que alerta para a importância de não haver ruturas de stock.
Na véspera do Dia Mundial da Contraceção, que se assinala na quarta-feira, o diretor executivo da Associação para o Planeamento da Família (APF) constata que os portugueses têm menos capacidade para comprar, na farmácia, a contraceção, como antes acontecia.
“É muito importante que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) garanta que existem métodos contracetivos disponíveis a quem precisar deles e que não haja falhas e ruturas de stock. Isto é tanto mais importante quanto as condicionantes da situação económica e social que o país vive torna mais nítida a procura da contraceção nos centros de saúde”, afirmou à agência Lusa o diretor executivo da Associação, Duarte Vilar.