Lisboa, 07 jan (Lusa) – A Ongoing considerou estar a ser “vítima recorrente de uma força de poder instalada”, referindo-se ao grupo Impresa, designadamente o semanário Expresso, cujo diretor repudia a acusação e garante que não está a orquestrar “nenhuma cruzada”.
Em comunicado, o grupo Ongoing, presente em áreas como tecnologia, telecomunicações, finanças, imobiliário e ‘media’, afirma estar “de novo a ser alvo de ataques, cuja única motivação visa afetar negativamente a sua reputação”. A Ongoing nega “sob todas as perspetivas e pontos de vista ‘alegadas’ condutas menos próprias” que lhe são imputados e diz-se “vítima recorrente de uma força de poder instalada” e “vítima de guerras” que não são suas.
Citando uma entrevista de Pinto Balsemão ao jornal “Público”, de 06 de agosto, em que o dono da Impresa afirma que “a Ongoing há-de pagar”, a administração desta confirma: “E estamos a pagar. Todos os dias, no constante ataque que a Impresa diretamente nos faz ou, indiretamente, através das suas estruturas de influência”, lê-se na nota, em que acrescenta que “os sábados constituem sempre um dia diferente, dada a surpreendente capacidade imaginativa e especulativa do Expresso”, semanário do grupo de Balsemão.