Lisboa, 06 jan (Lusa) – O ajustamento do calendário de desligamento dos emissores que transmitem o sinal televisivo analógico pela Anacom é “um reconhecimento de que as campanhas de informação foram tardias e ineficazes”, afirmou hoje a DECO, exigindo “ações retificativas”.
Em declarações à Agência Lusa, um jurista da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, Tito Rodrigues, afirmou que a decisão de adiar alguns desligamentos é “um reconhecimento tardio, mas, ainda assim, é um reconhecimento, por parte da Anacom [Autoridade Nacional das Comunicações] de que as campanhas de informação foram tardias e absolutamente ineficazes”, uma vez que “eram evidentes os dados de impreparação da população”.
A Anacom informou hoje que, na primeira fase do plano de ‘switch-off’ (desligamento) do sinal televisivo analógico, será desligado apenas o transmissor de Palmela, ficando os restantes quatro do litoral do País em funcionamento. Com a decisão, a Anacom pretende “aumentar a possibilidade de correção de eventuais deficiências e reduzir o impacto associado à operação em curso”, adiantou a entidade, em comunicado.