Nova Iorque, 05 out (Lusa) – No parque Zucotti, “quartel general” do movimento “Ocupar Wall Street” em Nova Iorque, a revolução faz-se com discursos contra o sistema político e económico, com palavras de ordem, música étnica e até, graças a uma avó chamada Marsha, a tricotar.
“Já dei [aos manifestantes] 18 gorros, um cachecol, um par de meias e três aconchegos de pescoço”, afirma Marsha, sentada na sua cadeira de praia e abrigada de baixo de um guarda chuva, no final de mais um dia de protesto contra o sistema económico e político.
Embora os jovens constituam a larga maioria dos manifestantes, é possível encontrar entre eles alguns reformados, preocupados com o futuro do país, com o aumento das desigualdades, ou apenas à procura de atividade.