Nova Iorque, 04 out (Lusa) – Com quase três semanas de protestos “Ocupar Wall Street”, em Nova Iorque, na rebatizada “Praça da Liberdade” convivem, ao som de tambores, ideologias anarquistas com “chavistas”, e as agruras dos desempregados com filosofias de meditação orientais, como Ananda Marga.
No pequeno recinto rodeado de polícia, encaixado entre o Ground Zero e o centro financeiro de Nova Iorque, cerca de meio milhar de pessoas concentrava-se na tarde de segunda feira, alguns para mais uma marcha de protesto, outros para fazerem trabalho voluntário no campo: alimentar os blogues, distribuir comida, bebida ou panfletos.
Pizzas, donuts, sandes ou caixas de bananas, explicou à Lusa um voluntário reformado chamado Chamyar, são oferecidos e mandados entregar através da internet por simpatizantes que estão na cidade e sítios distantes como a Califórnia ou até mesmo a Nova Zelândia. Ao seu lado, a jovem Lucy conta que ouviu que também do Egito chegaram ofertas.