Pequim, 26 set (Lusa) – A escolha de um sucessor pelo dalai lama será “ilegal”, anunciou hoje o Governo da China, proclamando que só o governo central de Pequim tem autoridade para conferir o título de “dalai lama”.
O dalai lama é o líder espiritual – e, até há algumas semanas, também político – dos tibetanos. O atual dalai lama está proibido de entrar no Tibete, região autónoma da China, e é acusado de separtismo por Pequim.
“O título de ‘dalai lama’ é conferido pelo governo central, e qualquer outra alternativa é ilegal”, declarou Hong Lei, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.