Manzini, Suazilândia, 27 fev (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, afirmou hoje que o défice democrático na Suazilândia não deve ser obstáculo para o diálogo e as boas relações bilaterais.
Falando na sexta feira em Manzini, após um encontro com o seu homólogo suazi, Lutfo Dlamini, Luís Amado defendeu, quanto à ausência de democracia no país, que devem ser levadas em conta a História, a tradição e a identidade próprias de países como o reino da Suazilândia, que agora quer ter estatuto de observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Consideramos que há, apesar de tudo, um processo de convergência na aproximação a certos princípios e valores que consideramos universais, mas nem sempre essa convergência se faz ao ritmo e de acordo com as orientações que nós gostaríamos de ver implementadas, mas é um processo longo em muitos casos e que corresponde a circunstâncias histórias”, defendeu Luís Amado.