Lisboa, 13 Abr (Lusa) – A Assembleia Geral de 17 de Abril definirá o método de aprovação do projecto de reestruturação financeira do Sporting, que só chegará à SAD “leonina” caso seja viabilizado numa segunda reunião magna.
“Será a Assembleia Geral do método, porque se vai escolher o método pelo qual se votará o projecto de reestruturação financeira”, afirmou Rogério Alves, presidente da mesa da AG do Sporting.
A 17 de Abril, os sócios do Sporting vão votar a introdução de uma alínea que permita a votação do plano de reestruturação financeira num modelo de assembleia referendária.
Caso a proposta de alteração de estatutos não seja aprovada “realizar-se-á na mesma a segunda Assembleia Geral, na qual o projecto de reestruturação financeira será votado nos moldes normais, com debate seguido de votação”, explicou Rogério Alves.
De acordo com o presidente da mesa da AG, o Conselho Directivo (CD) do Sporting entende que o modelo de AG referendária garante uma maior participação dos votantes, porque será antecedido de discussões e debates.
“Entre 17 de Abril e 08 de Maio, data provável da segunda Assembleia Geral, o Conselho Directivo vai promover encontros com os sócios, não só em Alvalade, mas também, porventura, fora de Lisboa, para um debate amplo e participado”, afirmou.
Rogério Alves esclareceu ainda que o “processo é trifásico”, uma vez que caso o projecto de reestruturação financeira seja aprovado na segunda AG, independentemente da forma, será depois levado a AG da SAD do clube, já marcada para 11 de Maio.
“Se o projecto for aprovado haverá AG da SAD, porque o Sporting clube tem legitimidade para apresentar as propostas aprovadas pelos sócios, caso seja reprovado, a AG da SAD é desconvocada”, precisou.
No entanto, a segunda AG fica condicionada à aprovação dos sócios da proposta que lhes vai ser submetida na reunião de dia 17 pelo Conselho Directivo, que prevê a passagem para a SAD dos direitos do clube relativos à Academia de Alcochete e ao Estádio José Alvalade.
O plano de reestruturação financeira prevê um aumento de capital de 20 milhões de euros, bem como a passagem para a SAD dos direitos do clube relativos à Academia de Alcochete e ao Estádio José Alvalade.
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