A exemplo do que acontece com outros festivais internacionais, como o Visions du Réel, a edição deste ano do Monstra decorre exclusivamente online, com um passe de 5 euros que permite assistir à totalidade dos filmes e masterclasses, entre 25 e 31 de maio. O programa, mais reduzido, inclui quatro secções competitivas. Na competição internacional de curtas metragens, podem ver-se obras como Tio Tomás, a contabilidade dos Dias, a multi-premiada obra de Regina Pessoa; Assim mas sem ser Assim, de Pedro Brito; O Malabarista, de Skirmanta Jakaité; Lah Gah, de Cécile Brun; Memorável, de Bruno Collet; Miúdos, de Michael Frei; O Peculiar Crime do Estranho Sr. Jacinto, de Bruno Caetano; ou Purple Boy, de Alexandre Siqueira. Na competição nacional, 13 filmes concorrem ao prémio Vasco Granja e, no curtíssimas, uma maratona de 45 filmes com menos de dois minutos. Há ainda a importante secção de escolas onde se podem conhecer os novos talentos da animação portuguesa.
O Monstra oferece seis masterclasses, em direto, diariamente, ao longo do tempo de festival, sempre às 18 horas. O realizador e produtor Arnaldo Galvão fala sobre os 100 anos da animação brasileira (dia 25), o compositor francês Christophe Héral sobre a banda sonora do filme Le Voyage du Prince (26); o professor e realizador turco Burak Sahin sobre “a animação como uma forma de pensar e educar” (27); o realizador catalão Eduard Puertas Anfruns sobre stop-motion (28); o realizador alemão Raimund Krumme sobre “O desenho e o espaço no cinema de animação” (29); e o ator e professor americano Ed Hooks, sobre o acting na animação (30).
Monstra: Uma animação lá em casa
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O melhor da animação para ver num sofá perto de si... A Monstra deste ano é online