«O coreto da minha vida é na Foz, mais precisamente no Jardim do Passeio Alegre. Daí o nome – coreto do Passeio Alegre. Quando era miúdo ia com os meus pais para o jardim e era lá que brincava. Este coreto talvez tenha sido um dos maiores responsáveis pela minha vida artística atual. Sentia um chamamento quase divino para que subisse nele e falasse para as pessoas que circundavam o jardim. Tinha 5, 6 anos e lembro-me que foi a primeira vez que eu senti uma ligação com o palco. Depois larguei os coretos para me dedicar à espécie feminina! Sempre que por ali passo há, de facto, uma sensação nostálgica, como se o meu corpo se tornasse num miúdo de 6 anos; uma sensação que só aquele coreto me provoca. Há um lado muito romântico por trás de toda a história dos coretos, mas acho que já tiveram o seu tempo. Em 2015 os sítios onde se fazem manifestações culturais já não estão confinados apenas a um coreto ou a um palco – pode ser em vários sítios, pode ser no meio do jardim…»
Fernando Alvim: «há um lado muito romântico por trás de toda a história dos coretos»
«O coreto da minha vida é na Foz, mais precisamente no Jardim do Passeio Alegre. Daí o nome – coreto do Passeio Alegre. Quando era miúdo ia com os meus pais para o jardim e era lá que brincava. Este coreto talvez tenha sido um dos maiores responsáveis pela minha vida artística atual»