O ultra-luxo em apartamentos em Lisboa saiu do exclusivo eixo Avenida da Liberdade-Castilho-Chiado e chegou ao Cais do Sodré, ou mais especificamente à 24 de Julho. O edifício chama-se Promenade, é promovido pela AM/48, tem 36 apartamentos, com os mais baratos, os T1, a custarem acima de meio milhão de euros e o mais caro, uma espaçosa penthouse com seis quartos, com quase 500 m2 de área exterior, piscina e elevador privativos e uma vista aberta para o rio que se alonga até ao Cristo-Rei, a chegar quase aos oito milhões de euros.
Com projeto de arquitetura de Frederico Valsassina, a construção do edifício – assegurada pela Mota-Engil – arrancou em 2019 e o edifício, que tem implícito um investimento de 35 milhões de euros, está agora em fase de conclusão. A localização privilegiada, que assegura uma vista-postal, seja pelo rio, seja para o casco histórico de toda a Colina de Santa Catarina, é um dos trunfos do projeto, aliado à centralidade e à garantia dada em todas as casas de se poder usufruir de um terraço descoberto, uma lufada de ar que ganhou um estatuto de peso desde que a pandemia tomou conta do mundo.
Com cerca de 50% do edifício já vendido, a AM/48 inaugurou recentemente o seu andar-modelo que se espera, venha acelerar o ritmo de vendas. “A pandemia afetou o ritmo da comercialização, na medida em que veio adiar a tomada de decisão dos investidores estrangeiros. As visitas virtuais são o must, neste momento, mas nada se sobrepõe a uma visita presencial e o conhecimento in loco de um imóvel, sobretudo num imóvel com as características do Promenade onde a proximidade com o Rio Tejo torna a experiência e a vivência totalmente diferentes”, disse à Visão Imobiliário Maritza Albuquerque, (Sales & Marketing Director), acrescentando que, apesar de serem exceções, já ocorreram vendas à distância, só com recurso a visitas virtuais.
Na cerca de uma vintena de apartamentos já vendidos, a diversidade impera. “Temos clientes portugueses, americanos, brasileiros, russos, ingleses e de outras nacionalidades. É interessante perceber que Portugal continua no radar de investidores internacionais”, refere a responsável, lembrando que a pandemia e o consequente incremento do teletrabalho pode levar as famílias a optar por casas maiores onde possam ter espaço exterior e área específica para criar um “home office”.
Nos anos mais recentes, a empresa, de capitais nacionais, lançou cinco projetos para o segmento de luxo, todos em Lisboa e onde se incluem, por exemplo, o Opera Lx, na Avenida da Liberdade ou o “The Boulevard”, na histórica Praça dos Restauradores. Estes cinco projetos totalizam 200 unidades dos quais só restam 18 no edifício Promenade, na Avenida 24 de Julho.