“O público português não tinha palavra alguma sobre como é que se geria o império. E a maior parte das notícias sobre o que se passava em Macau não eram divulgadas em Portugal”

“O público português não tinha palavra alguma sobre como é que se geria o império. E a maior parte das notícias sobre o que se passava em Macau não eram divulgadas em Portugal”

Helena F. S. Lopes sempre se interessou por um tema que ganhou muitas páginas e segundos de ecrã: a II Guerra Mundial. Mas a historiadora, que viveu dois anos em Taiwan e gostava de cinema chinês, descobriu que havia capítulos por contar: “Macau era um mistério. Para qualquer pessoa que estude a China, em Portugal, Macau é um caminho inevitável. Mas não havia nada publicado sobre o assunto. E eu sempre gostei de explorar tópicos sobre os quais não sabia muito”, confessa. Seguiu o conselho de Julia Strauss, sua orientadora de tese em Londres e especialista em História da China: estudou a fundo o idioma chinês, foi diretamente às fontes chinesas, e escreveu sobre Macau e a II Guerra Mundial no seu segundo mestrado, e sobre as relações entre Portugal e China durante o conflito, no doutoramento feito em Oxford. Neutrality and Collaboration in South China ‒ Macau During the Second World War (Cambridge University Press, 2023) é uma leitura que ganha ressonâncias, com os 25 anos da transferência de administração de Macau de Portugal para a China agora celebrados. Ainda sem tradução portuguesa, o livro revela as tensões e jogos de forças da dita neutralidade, a pluralidade de atores que competiam por interesses e recursos, os mitos políticos.

“Macau, durante a guerra, é um autêntico filme”, diz a historiadora. Refúgio para os milhares de pessoas da China e de Hong Kong que fugiam do Exército japonês, entre 1936 e 1940, Macau saltou de 120 mil para 400 mil residentes: dos diplomatas aos camponeses, da fortuna à fome, tudo está aqui. Coautora de Xangai 1937 – Relatório sobre o conflito sino-japonês do cônsul português António Alves (Abysmo, 2024) e a preparar um novo livro sobre Macau, Hong Kong e Guangzhou, a investigadora encontra tempo para dar aulas sobre como usar filmes como fonte histórica – “algo que não faço neste livro”, avisa.

No epílogo, menciona um filme chinês de 2006, Haoqing suiyue/Love in Macau, em que os portugueses da época são representados por atores asiáticos. É o cinema a funcionar como ferramenta alternativa às fontes históricas?
O cinema, mesmo quando se ambienta num período histórico específico ou tenta ser mais fidedigno, é sempre ficção. O que achei curioso nesse filme foi ter acompanhado uma mudança na historiografia na China continental, aparecendo na mesma altura em que surgiu um imenso interesse por parte dos académicos chineses na II Guerra Mundial em Macau, quando antes havia apenas pequenos artigos sobre o tema. Nessa pequena produção cinematográfica, não houve talvez tempo ou orçamento para contratar atores portugueses… Mas o que é fascinante é a correspondência aí criada entre a vitória do Japão na II Guerra Mundial e a transferência de soberania do território, que nada têm que ver! E se algo tivessem que ver, seria [demonstrar] como a experiência de Macau durante o conflito atrasou precisamente esse processo… a mim, interessa-me perceber como certos acidentes da História, coisas não planeadas que acontecem em dias ou semanas, transformam o futuro dos territórios durante décadas.

Vários atores que viveram em Macau durante a II Guerra Mundial recordam a experiência como algo cinematográfico. Há uma ideia romantizada, mas, para muitos, esse período foi também de ansiedade e medo

A Macau da II Guerra Mundial era, diz, “um autêntico filme”. Historiadores como Philip Snow chamaram-lhe a “Casablanca do Leste Asiático”. Esta imagem é uma romantização cultural?
Vários atores históricos que viveram em Macau durante a II Guerra Mundial, e sobreviveram, recordam a experiência como algo cinematográfico. Há uma ideia romantizada transmitida pela cultura popular, um elemento cor de rosa para tornar livros, filmes, podcasts, num entretenimento. Mas, para muitos, esse período foi também de grande ansiedade e medo. A ideia de que Macau era um porto de abrigo seguro… Bem, era-o até certo ponto. Também era um território onde havia perigo, perseguição, censura e chacinas, fome e pobreza, e imensa desigualdade. Li documentos de arquivo e outras fontes sobre Macau, que me fizeram concluir que nem a ficção chegou a este ponto. Havia uma população que cresceu exponencialmente e em que a maioria vivia na maior pobreza, locais com condições miseráveis onde eram confinados os refugiados mais frágeis, fome e picos de mortandade relacionados com a escassez de bens, frio, doença. Aquilo que aparecia nos jornais de Macau, dizendo que era tudo caridade cristã, é muito diferente do que se lê noutro tipo de documentação. E havia muitos pedintes, cadáveres na rua a serem recolhidos na manhã seguinte, sobretudo em 1942. O próprio governador da época refere o canibalismo nos seus telegramas para Lisboa, embora ele tente conter a divulgação destes casos. Também estou consciente de que muitas coisas escritas sobre Macau, incluindo testemunhos de história oral recolhidos há 20 ou 30 anos – muitas décadas depois de terem acontecido… – também refletem leituras. Deteto semelhanças na maneira como se referem a certo tipo de dinâmicas em Macau, por exemplo nas infinitas vezes em que são citados os casos de canibalismo. Às tantas, interrogo-me se as pessoas estarão meramente a reproduzir descrições de eventos que, de facto, não viveram.

É outra versão da tal Casablanca neutral?
O termo “Casablanca do Oriente” foi aplicado a outras cidades neutrais: Guangzhou, Istambul, a Xangai do final dos anos 1930 até 1941… Na verdade, havia muitas “Casablancas” por aí. A ideia de um local pequeno, atípico, controlado por uma potência colonial relativamente fraca, mas conveniente para uma série de intervenientes; uma cidade que é um sítio de trânsito, de espera, onde as pessoas podem ter acesso a informação, a papéis, a fundos – um lugar de oportunidade.

A narrativa oficial de Macau como encontro de culturas e de coexistência pacífica, que atravessa os períodos colonial e pós-colonial, é reciclada na atualidade

Portugal era visto como um poder colonial fraco: Christina Mui Bin Cheng chamou-lhe “anomalia no colonialismo e da descolonização”, e Cathryn Clayton, um “imperialista desafortunado”. No livro, Macau é recentrada como um tabuleiro com muitos players. Tal aconteceu apesar do poder colonial português, ou por causa da fraqueza do colonizador?
É uma pergunta complicada. No caso da II Guerra Mundial, Macau era um território neutral porque Portugal era neutral. Mas nenhuma das potências coloniais europeias que controlavam territórios na China (quer lhes chamassem colónias, concessões, ou outro termo) tomou uma posição clara e inequívoca de apoio ou de beligerância à China. O facto de Macau ter continuado a ser um território neutral, criava ali uma série de oportunidades para atores internacionais e cidadãos anónimos – chineses na sua maioria, mas também britânicos e alguns norte-americanos a partir de 1941. Não as atribuo ao estilo de colonialismo português. É difícil falar de neutralidades durante a II Guerra Mundial: estas estão repletas de casos surpreendentes e até ambíguos. No caso de Macau, existiu um claro favorecimento do Japão em muitas questões, mas também houve facilidades dadas sobretudo aos britânicos – que eram aliados dos chineses. E, a partir de dada altura, havia uma consciência clara do rumo do conflito entre China e Japão e de quem iria governar as áreas limítrofes de Macau – e com quem era preciso ter uma relação funcional. A partir de 1949, temos o paradoxo total: um governo português ditatorial e anticomunista, que não tem relações diplomáticas com a China de Mao mas que tem uma working relationship bastante pacífica e até construtiva, mais até do que com as autoridades nacionalistas de Taiwan que Salazar reconhece mas com quem se dá pessimamente. Por isso, quem estudou outros períodos de Macau vai sempre destacar a relação de convivência pacífica – mas esta nunca foi sempre pacífica.

Portugal assistia a tudo isto à distância?
Tenho sempre o cuidado de distinguir Portugal enquanto país e a administração colonial do Estado Novo. O período que investigo não é um período de democracia: o público português não tinha palavra alguma sobre como é que se geria o império. E a maior parte das notícias sobre o que se passava em Macau não eram divulgadas em Portugal. Aliás, na China dos nacionalistas, sobretudo no período pós-guerra (que também não era propriamente uma democracia), há imensas notícias sobre Macau, há debate, há pessoas que escrevem opiniões e enviam missivas às suas assembleias provinciais, há quem defenda “Macau deve voltar à China”, etc., ou seja, há uma sociedade civil a ter opinião, e que não tem paralelo com o Portugal de então. O que tentei demonstrar [neste livro] é que Macau foi importante para vários atores, por razões diferentes, e a administração colonial portuguesa era apenas um destes atores. Naturalmente esta queria era continuar a controlar Macau – como os britânicos quiseram continuar a controlar Hong Kong –, mas não era inevitável que, em 1945, este fosse o desfecho da situação. Macau, tal como Hong Kong, é um bocadinho salvo pela guerra civil chinesa, porque retira esta pressão. Do ponto de vista geoestratégico, toda a história da presença dos portugueses em Macau tem que ver com a importância daquele sítio com ligações a outras partes do mundo. Também é assim que, hoje em dia, Macau continua a ser defendido por autoridades de Macau e da China e por observadores de outras nacionalidades: uma porta de entrada para o mundo lusófono…

Assinala que houve tentativas falhadas do Estado Novo para ocupar as ilhas próximas de Macau: Lapa, D. João e Montanha. Portugal quis mais território?
Penso que se tratava de um certo oportunismo, um tentar tirar partido dos apuros em que o governo chinês republicano se encontrava, a braços com uma guerra brutal com efeitos devastadores na província de Guangdong, muito visíveis em Macau. Esta ideia de algumas figuras portuguesas, algumas com planos grandiosos, de ocupar aquelas ilhas sob o pretexto de que haveria um reconhecimento de facto por parte das forças japonesas de que aquilo estaria controlado por Portugal…. Na verdade, nem as forças japonesas estavam interessadas (estas entravam onde e como quisessem, sem “dar cavaco” às autoridades portuguesas), nem haveria poucas reclamações por parte da China sobre o que os portugueses estariam ali a fazer. Portugal não tinha capacidade militar para ocupar aqueles territórios, e houve apenas uma pequena presença policial em Lapa. Algo fascinante é verificar o quão dependente Portugal era de efetivos de outras colónias, nomeadamente Moçambique, mas também alguns polícias indianos vindos do império britânico. Era um caldo muito global… Hoje, há interesses de Macau nestas antigas ilhas, para as operar sob a sua jurisdição, o que tem uma certa ironia.

Há, aqui, muitos episódios que testaram a neutralidade no terreno. Por exemplo, o do apoio médico dado em Macau às vítimas envolvidas no conflito.
Macau era muita coisa, não se tratava apenas de uma realidade determinada por quaisquer fantasias expansionistas de algum cônsul ou governador. Havia muitos entendimentos a nível local, contrabando de bens e sobretudo de pessoas: estas podiam sair de Macau para a China não ocupada. Como em todas as colónias, havia intermediários eficazes a contactarem com todos os lados do conflito para garantirem que as coisas acontecem com o mínimo de disrupções. E havia entendimentos na área fronteiriça, por exemplo, para deixar vítimas chinesas e até guerrilheiros terem tratamento em Macau. Tudo isso acontece porque Macau tinha uma maioria da população chinesa que não tem interesse em viver sob o jugo japonês, e por isso há uma série de ajudas ad hoc prestadas à resistência chinesa, seja esta de que cor política for. É verdade que houve mais controlo sobre instituições e grupos mais pró-resistência do que em pró-japoneses – até porque havia a consciência de que o Japão poderia ocupar Macau em três tempos se quisesse. Mas o Japão não tinha interesse em ocupar Macau. Essa é outra ideia contraditória no território: os japoneses andavam a ajudar outras zonas asiáticas a libertarem-se do colonialismo europeu e norte-americano, mas faziam-no nos seus termos. Os chineses colaboracionistas tentaram explicar-lhes que não fazia sentido terem Macau ali sob o domínio português e o Japão não tomar nenhuma ação… Mas era estrategicamente conveniente eles terem aquela cidade neutra para monitorizarem a resistência – e terem canais de comunicação com o inimigo, uma realidade dos conflitos que não cai muito bem nas narrativas contadas a preto e branco.

A ideia da Macau cosmopolita sobreviveu nas narrativas atuais.
A Macau cosmopolita também o era por causa dos refugiados, à semelhança do que acontecia no continente europeu com as populações deslocadas a trazerem novos hábitos, ideias, experiências. Entre os milhares que ficam em Macau durante a II Grande Guerra, havia muitos refugiados das grandes cidades chinesas, como Xangai e Cantão, que estabeleceram empresas, negócios. Havia artistas, cantores de ópera cantonenses, figuras da educação que contribuíram grandemente para este cosmopolitismo de guerra. Algumas terão um papel fundamental no Macau da Guerra Fria, como o jovem Stanley Ho fugido de Hong Kong…

Como lê a nova geopolítica da região?
Tenho muita relutância em fazer futurologia. Mas diria que, por vezes, parece um pouco o clima de rumores alarmistas vividos em Macau durante a II Guerra Mundial. Há uns cenários cataclísmicos que, na verdade, não se materializam – e ainda bem. A narrativa oficial de Macau como encontro de culturas e de coexistência pacífica, que atravessa os períodos colonial e pós-colonial, é reciclada – e esta não é necessariamente uma narrativa problemática. Talvez por influência do que se passa em Hong Kong (que tem características específicas, nem sempre decalcáveis para Macau), há tendência a referir uma contração das liberdades individuais nunca antes vista, [mas] deve haver alguma cautela. Qualquer pessoa que analise o período colonial, verá que as limitações das liberdades eram, talvez, piores do que existe hoje em dia (havia muitas práticas de censura em Macau, não havia imprensa livre…), e que não devem ser desvalorizadas questões como o acesso à saúde e à educação. Não há comparação entre o que é Macau hoje e a Macau em 1937 ou em 1945, ou talvez até a de 1965. Não estou a sancionar quaisquer limitações à liberdade. Mas estes períodos que estou a referir já são todos no pós-colonial. Macau continua a ser um sítio de oportunidades para muitos, e onde alguns encontram refúgio. Em Hong Kong, isso não é uma dimensão tão clara como era há dez anos, há muito medo e alarmismo – e há coisas que eram possíveis há 20 anos e não o são agora. Mas a história é cíclica: nem sempre há uma contração inevitável de espaço e de liberdade que nunca mais volta.

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