“Sair quando se está no topo é um mito. Não há forma de saber se esse topo já foi atingido”

Foto: Luís Barra

“Sair quando se está no topo é um mito. Não há forma de saber se esse topo já foi atingido”

Pioneiro no estudo da saúde mental dos atletas de alta competição, Paul Wylleman esteve, pela segunda vez, em Portugal, a convite da Comissão de Atletas Olímpicos (CAO), para falar dos desafios que atletas e treinadores têm pela frente quando a carreira desportiva se aproxima do fim. Com 25 anos de carreira na área desportiva, o perito belga, professor e investigador da Vrije Universiteit de Bruxelas, tem um percurso assinalável. Depois de acompanhar a equipa olímpica dos Países Baixos, nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020, o psicólogo trabalha agora no Comité Olímpico do seu país natal. Na palestra proferida em Lisboa, Wylleman abordou facetas menos conhecidas dos atletas de elite – eles não são imunes a perturbações ansiosas e depressivas, abuso de substâncias, problemas de sono e estados de angústia – e sublinhou a importância de planear atempadamente o pós-carreira.

Ao longo de uma hora de conversa com a VISÃO, Wylleman falou, com entusiasmo, sobre os desafios associados à transferência de competências adquiridas no desempenho de alto rendimento para novas áreas de atuação e os fatores que contribuem para uma transição bem-sucedida, como a autoconfiança, a resiliência e algum networking. Embora os atletas e treinadores estejam na linha da frente – “e quase nunca estão preparados para a transição”, garante –, as federações e as políticas públicas têm um papel decisivo no processo, pois chegar à meta requer “um bom trabalho de equipa”.

Como descobriu a sua vocação?
Quando era novo, praticava atletismo, mas não sabia o que queria estudar. Um dia, vi na televisão um psicólogo que trabalhava com gestores. Quando entrei na universidade, perguntaram-me porque queria estudar Psicologia. A minha ideia era trabalhar com atletas, respondi. O professor que fez a pergunta disse que eu estava no curso errado, mas mostrei-lhe um artigo científico de Psicologia Desportiva. Nesse mesmo dia, cruzei-me com ele no elevador. Sugeriu-me, então, que estudasse Psicologia Clínica e centrasse a investigação no desporto. Assim fiz, na modalidade de judo, que também praticava na altura. A tese foi usada pelo treinador nacional e dei por mim no departamento médico, onde comecei a trabalhar com atletas olímpicos. Depois, o Comité Olímpico pediu-me para fazer o mesmo na área da patinagem artística no gelo, antes dos campeonatos mundiais.

Esperava que fosse uma progressão tão rápida?
Entrei nisto sem preparação e tive de aprender depressa a lidar com atletas de elite. Entretanto, era docente a tempo inteiro na universidade quando fui surpreendido pelo convite do Comité Olímpico da Holanda para analisar o trabalho dos psicólogos, a seguir aos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Não queria deixar a academia nem dominava a língua. Consultei a família, o reitor da universidade e o Comité Olímpico belga e tive o OK de todos para avançar. Na altura, foi um pouco constrangedor. Temia ser visto como alguém que trabalha para o inimigo, mas depois pensei: os treinadores também mudam de país. Vendo à distância, foi a melhor decisão que podia tomar.

A especialização e o desenvolvimento da carreira desportiva devem acontecer em idades precoces ou é preferível dar acesso a diferentes modalidades até que os jovens sejam capazes de escolher o que querem?

O que foi mais estimulante para si, nesse período?
Organizar serviços com outros psicólogos que trabalhavam em cinco centros olímpicos holandeses. Na primeira linha, estavam os que faziam aconselhamento, depois os clínicos, os neuropsicólogos, para lesões cerebrais, e, por fim, os psiquiatras. As mesmas equipas trabalhavam com os atletas olímpicos e paralímpicos. Foi gratificante trabalhar nos Jogos Rio 2016  e Tóquio 2020, onde a Holanda teve o melhor resultado de sempre, ficando, até, à frente da Alemanha! Achei que era suficiente, tinha deixado os serviços de psicologia organizados e saí. Só que, para minha surpresa, dois dias depois, recebi novo convite, mas do Comité Olímpico do meu país.

Quase parece o mercado das transferências de jogadores! Como reagiu a isso?
Aceitei! E já estamos a trabalhar para os Jogos Olímpicos, Paris 2024.

O que é mais fulcral agora, na fase de preparação?
Normalmente, prioriza-se o trabalho com os atletas, pois, nos próximos meses, vamos ter os torneios de qualificação olímpica, mas a forma como as equipas interagem umas com as outras e o trabalho dos treinadores e especialistas – médicos, fisioterapeutas e psicólogos – têm de estar afinados até seis meses antes dos Jogos.

Portanto, a psicologia deixou de ser o parente pobre na área desportiva, como no tempo em que começou a exercê-la…
É verdade. Os novos treinadores reconhecem o valor acrescentado destes serviços na integração das equipas. Hoje – também em Portugal –, a norma é ter este serviço, não o contrário.

O que vai ser diferente nas próximas Olimpíadas?
Face às de Tóquio, vai haver mais competidores, questões associadas ao alojamento das famílias e amigos dos atletas, que precisam de estar focados. Importa que se concentrem nas suas forças e no desempenho, mais do que nos outros atletas presentes. E há que contar com os efeitos da canícula, no corpo e na mente, mas, por enquanto, não sabemos como vão ser as condições meteorológicas. 

Que implicações podem ter os atuais conflitos bélicos?
Vou ser breve neste ponto. Sobre a permissão para certos países participarem, terão de consultar o Comité Olímpico para terem uma posição oficial, dado o contexto político.

Quais os desafios mais comuns no desenvolvimento da carreira de atletas de elite?
Como lidar, dentro da cabeça, com a pressão extrema – que pode ajudar, mas também dificultar, o desempenho – e a deteção e seleção de talentos. O cerne da questão é este: a especialização e o desenvolvimento da carreira devem acontecer em idades precoces ou é preferível dar acesso a diferentes modalidades até que os jovens sejam capazes de escolher o que querem? Os treinadores devem ser informados sobre as consequências dessa escolha, de começar aos 12 anos, por exemplo, em vez de aos seis, mesmo que seja um pouco tarde para desenvolver a capacidade física e a coordenação ou leveza. Outra questão a ponderar: os jovens atletas devem frequentar a universidade, que pode comprometer o tempo de treino mas fornece uma componente de socialização importante? Numa lógica de planeamento, ter um diploma pode revelar-se útil mais tarde, quando equacionarem uma carreira dual.

Essa opção tem que ver com a natureza do ofício, que tende a começar e a acabar cedo?
Esta é uma carreira como as outras, a diferença é que uns podem terminá-la se já tiverem idade para isso e outros vão ter de o fazer antes, devido a uma lesão ou outros fatores imprevistos. Os atletas de alto rendimento devem preparar o seu pós-carreira com os treinadores enquanto ainda estão no ativo. Há que evitar fazê-lo depois, sob pena de já ser demasiado tarde.

Olhando para os casos de Michael Phelps ou Simone Biles, por exemplo: como saber se um percalço é sinal para sair, ou não, de cena, quando se está em alta?  
É sempre uma decisão pessoal e depende do percurso de cada atleta. Podem estar satisfeitos com as medalhas conquistadas e decidir que a próxima competição será a última em que vão participar. Quanto a sair quando se está no topo, acredito que é um mito, pois não há forma de saber se esse topo já foi atingido, não é? A decisão de parar pressupõe um exercício de reflexão. O que se pretende atingir? A pessoa está confortável com o que fez até ao momento, mesmo que não tenha conquistado medalhas? E se ganhou alguma, pode conseguir outra em Paris? O treinador tem a função de ajudar e o atleta a de decidir.

Quem é mais propenso a sentir o Olympic Blues [vazio associado ao fim da carreira]?
Na língua holandesa, chama-se “buraco negro”. Quem continuou a competir e só vai pensar no fim da carreira ao ser confrontado com isso tem mais propensão para sentir esse vazio. Os estudos mostram que dois em cada dez atletas terão um período difícil no dia seguinte ao fim da carreira: a identidade é a mesma, a função e o salário associado é que não. A transição de carreira coloca desafios mentais e emocionais para os atletas. Se não souberem o que fazer com as competências adquiridas fora da área que os definia, nem tiverem estabelecido conexões, familiares ou outras, que os ajudem nesta fase, isso pode conduzir a uma crise.

Quais os sinais de que essa fase não está a correr bem?
Quando a identidade assenta no desempenho de alto rendimento e o atleta continua a achar que consegue mantê-lo, por ser essa a única coisa que sabe fazer. Idealmente, deve começar por reduzir a atividade, em termos quantitativos, e aumentar a qualidade do treino. Depois, é preciso olhar para a esfera familiar: o cônjuge diz que está na altura de dedicar-se mais aos seus ou que chegou a altura de terem umas férias, por exemplo. Contudo, o contrário também acontece: no núcleo familiar, espera-se que a pessoa continue no ativo, porque tem um contrato que garante a estabilidade financeira em casa.

A solução é baixar as expectativas?
O foco dessas expectativas é que tem de mudar. No coaching de carreira avalia-se o que é possível fazer com aquilo que se tem. Se foi capitão de equipa, o ex-atleta pode investir na dinamização de equipas; se o seu forte está na capacidade de planear ou na logística, fará sentido equacionar uma nova carreira que envolva esses requisitos. Muitos atletas de elite têm uma veia empreendedora, que pressupõe timing, planeamento e autorregulação emocional, reunindo condições para serem mentores desportivos.

Que fatores devem ser ponderados durante a fase de transição?
Equacionar a saída da competição pressupõe olhar para o passado para planear o futuro, mas também há que contar com o fator imprevisibilidade. Por exemplo, a federação opta por investir em atletas mais novos ou o atleta sofre uma lesão antes das Olimpíadas. Há atletas que conseguiram ter reservas financeiras, o que lhes permite não se preocuparem com a altura em que vão parar, mas não são a maioria. O que farão depois? É aqui que entra o aconselhamento de carreira. Os serviços do Comité Olímpico podem ajudar os atletas nos primeiros dois anos, após o fim da carreira, por ser esse o tempo médio em que se reformam e se posicionam noutra área profissional.

No processo de transição, não basta satisfazer as necessidades de segurança dadas por um salário ou um emprego estável. Os aspetos psicossociais da função também contam no pós-carreira dos atletas

O que mostram os estudos sobre o pós-carreira?
Há evidências de que as mulheres e os atletas paralímpicos se reformam mais cedo. Para quem se reforma cedo, é comum retomar os estudos universitários. Se for no meio da vida, por volta dos 40 e mais anos, por exemplo, é mais provável que procure uma nova profissão. Neste caso, vão ter de avaliar se estão dispostos a ter, ou não, o mesmo tipo de iniciativa ou grau de responsabilidade: após 15 anos a gerir-se a si mesmo, é legítimo que se queira ter um emprego das nove às cinco.

Quais as implicações da paragem das rotinas de alto rendimento?
Tem de haver uma redução gradual do treino (detrain). Lembro-me do caso de um ex-nadador que se via a ter o seu primeiro fim de semana descansado, a desfrutar de uma manhã de domingo na cama. Porém, acordou às cinco da manhã, pois o seu corpo estava programado para os treinos, às seis. A companheira não percebeu isto e atribuiu o facto ao desinteresse dele por ela! Conclusão: há que aprender a desacelerar o relógio biológico e, mais do que isso, lidar com as expectativas dos filhos, dos parceiros, dos familiares e dos amigos. Só quando eles são uma fonte de apoio efetiva é que a transição de rotinas corre bem e lhes permite refletir, identificar o que está na sua esfera de controlo, fazer planos e seguir em frente.

Como chegou ao modelo da carreira dual e quais as suas vantagens?  
É uma abordagem holística que iniciei na universidade, enquanto estudava os atletas de elite e o seu desenvolvimento ao longo da vida. Se virmos bem, estamos sempre a fazer transições: de menor para maior de idade, do liceu para o Ensino Superior, de atleta júnior a sénior. Cada mudança tem os seus desafios. Quisemos apurar como é que os atletas juniores e os seus treinadores encaravam o plano de carreira e verificámos que cada grupo tinha uma visão completamente distinta do futuro. Então, decidimos partilhar essas visões e avançar para um trabalho colaborativo.

O que podemos aprender com os atletas de elite – e o universo desportivo, em geral – que possamos aplicar na nossa vida?
Se o final da carreira acontecer aos trinta anos, ou aos quarenta, pode ser estranho fazer parte da sociedade e, apesar disso, ter de reintegrar-se nela. É preciso adaptar-se, investir numa rede de apoio, desenvolver resiliência e encontrar novas soluções, como falámos no encontro com a Comissão de Atletas Olímpicos [em Portugal], que está interessada nesse caminho. 

Pode dar exemplos de como é que isso se faz? Ou do tipo de descobertas a que se pode chegar?
Não vou referir nomes, mas posso contar-lhe um caso que aconteceu há uns bons anos, num país do Sul da Europa. O presidente do Comité Olímpico era gerente bancário e disponibilizou quatro vagas para atletas reformados: horário das nove às cinco, sem requerer formação adicional, e com um salário que não era baixo. Dois dos contratados saíram ao fim de seis meses e os outros dois não ficaram mais de um ano no lugar. Todos tinham uma justificação para aquele desfecho. Um disse que os clientes o reconheciam e estava sempre a ser confrontado com conversas sobre a sua carreira desportiva, tornando impossível realizar as funções bancárias. O outro, que acompanhava clientes importantes, queria atendê-los num sítio privado – como se faz hoje –, mas disseram-lhe que tinha de trabalhar atrás do vidro, por razões de segurança; ao dar-se conta de que o protocolo limitava a sua criatividade, decidiu voltar à área desportiva e criou um negócio próprio. Os outros dois não suportaram a rigidez horária: embora lidassem com restrições dessa natureza na sua vida de atletas, sentiam que tinham mais flexibilidade na área desportiva. O gestor bancário tinha feito o melhor que podia pelos ex-atletas e lamentou a paga que lhe deram. Que lições tirar deste caso? No processo de transição, não basta satisfazer as necessidades de segurança dadas por um salário ou um emprego estável. Os aspetos psicossociais da função também contam no pós-carreira dos atletas. 

Tomando o caso de Cristiano Ronaldo, quando seria a altura ideal para ele transferir as competências adquiridas para uma nova carreira? 
[Risos.] Não vou falar do caso dele em concreto, mas dos jogadores de futebol, de um modo geral. Quando sentem que, fisicamente, chegou a hora de fazer só mais uma temporada – e têm suporte para isso –, podem criar o seu próprio negócio, até porque muitos já dominam o uso de competências de empreendedorismo e relações públicas, pela natureza do trabalho com os patrocinadores, na carreira desportiva.

Que conselhos pode dar, para planear a vida antes de sair do ativo?
A primeira coisa é ouvir atletas que já fizeram a transição e apurar quem os ajudou e o que aprenderam no processo. A segunda é explorar opções com o Comité Olímpico Nacional da federação que podem ser mais úteis do que se espera. Depois, assegurar que tem o apoio dos familiares ou do cônjuge e, por fim, contar com uma pequena rede de potenciais empregadores. Se fizer alguma prospeção enquanto estiver no ativo, pode acontecer que, a seguir aos Jogos de Paris, tenha um emprego novo à sua espera.

Por último, e uma vez que ainda não se reformou, dedica algum do seu tempo à prática desportiva?
[Risos.] Devia, mas estou em falta nesse campo… Porém, faço-o em trabalho, sempre que posso, como aconteceu em novembro, na Turquia: pratiquei natação durante duas semanas e voltei a casa em forma. Vou precisar dessa preparação física, pelo grau de exigência dos próximos Jogos!

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