Num primeiro olhar, o i5 não chama muito a atenção. Aplica muito bem o conceito de ‘evoluir na continuidade’. Aliás, ao contrário do que muitos antecipavam, a grelha duplo rim manteve as dimensões relativamente contidas. Cresceu, mas sem assumir a total dominância presente no Série 7. Esta grelha ganhou destaque não tanto pela dimensão, mas mais pela moldura iluminada. De perfil, a ligação contínua entre os pilares A e C contrastam com o pilar B ‘apagado’ (em preto), criando a ideia de um coupé. Esta aparência mais ‘musculada’ é reforçada pelas óticas traseiras alongadas, que ‘tornam’ o carro mais largo.
Resumindo, o i5 tem um aspeto sofisticado e até desportivo, mas não corta com o passado. Pelo contrário: nota-se que a BMW procura agradar aos clientes da Série 5 que, regra geral, procuram um carro um pouco mais conservador num primeiro olhar, mas com muito ‘conteúdo’ para explorar.