Há um realismo no mimetizar do comportamento de um gato em Stray que nos conquista desde o início e se prolonga ao longo das cerca de 10 horas de jogo desta pequena aventura. Quem partilha (ou já partilhou) casa com um felino vai reconhecer a maneira bem conseguida como está replicada a forma de caminhar, saltar, aterrar, enrolar a cauda quando se deita, espreguiçar quando acorda, arranhar carpetes (ou cortinados) e até atirar objetos de uma borda abaixo.
O grau de realismo é tanto que, mais do que uma vez, enquanto jogávamos ficámos com os gatos da nossa casa especados em frente ao ecrã a olhar. Isto é complementado pelos diferentes tipos de miados que podem sair do comando DualSense e pela vibração que surge quando o protagonista de Stray começa a ronronar.