Sabemos que o tecido empresarial está num processo de recuperação e especialmente numa profunda análise das suas estratégias, com foco para o curto e médio prazo e com planos de investimento a executar num futuro próximo. O último ano foi dramático para o nosso país, para as nossas empresas e em particular para os objetivos traçados a médio prazo. Muitas empresas foram forçadas a reinventar o seu core business, outras tiveram de reajustar o seu modelo operacional de forma a conseguirem sobreviver, e muitas foram forçadas a assumir o downsizing como a única solução para continuarem a operar. A pandemia veio antecipar um contexto que seria previsível para os próximos cinco anos: as empresas têm de estar viradas para o digital, para a automação e, especialmente, para modelos de produção quase individualizados e personalizados.
Hoje, o digital tornou-se mandatório para o sucesso da estratégia empresarial. Esta mudança, imposta pela pandemia, veio reforçar e obrigar as grandes empresas fornecedoras de tecnologia a flexibilizar a sua oferta, criando modelos que permitam aos clientes uma adoção facilitada da tecnologia, sem custos desmedidos e com um forte incremento na inovação.
Ao longo dos últimos anos, temos trabalhado com o objetivo de proporcionar aos clientes uma evolução e transformação para um contexto de smart company. A automação e eficiência dos processos são uma prioridade e a forma de dotar as empresas de informação e capacidade para serem mais competitivas e diferenciarem-se num mercado centrado no preço, na competência e na qualidade, num mundo cada vez mais globalizado e “remoto”.
Recentemente, algumas soluções surgiram no mercado para responderem a estes desafios e diferenciam-se por integrar num único contrato e num único fabricante/parceiro diversas vertentes manifestamente necessárias na atualidade. Soluções que permitem a oportunidade para redefinição dos processos de negócios; a automação de processos de robótica, IoT e serviços de inteligência artificial; ferramentas e skill-sets de migração para a cloud; APIs que asseguram de forma confortável a necessidade de integração; modelos desenhados para permitir uma escalabilidade e flexibilidade; conectividade com parceiros, ativos, logística e supply chain; ou a centralização das necessidades funcionais, infraestrutura, segurança e manutenção, num contexto cloud.
Este será o “game-changer” para os próximos anos: assegurar às empresas uma transição simples, com a responsabilidade e confiança necessárias. Mas as empresas fornecedoras de TIs terão de cumprir pelo menos quatro critérios para triunfar neste novo contexto: ser Grandes, na qualidade dos seus serviços; ser Fortes, pelas referências de projetos de sucesso; ser Disponíveis, pela proximidade e dedicação aos projetos e clientes, independentemente da sua dimensão; e, finalmente, ser Parceiros, na forma como ajudam a desenhar soluções e cenários que visem melhorar o dia a dia dos clientes. Porque o foco é, e permanecerá sempre, o cliente.