Depois da polémica, o pedido de autorização: a Google confirmou que vai solicitar aos utilizadores a permissão para que profissionais da empresa escutam as gravações levadas a cabo pelo assistente digital (o Google Assistant). A Google mantém a funcionar a modalidade de opt-in, que obriga os internautas a dizerem se autorizam a escuta de excertos das respetivas falas por profissionais da Google.
Amazon e Facebook mantêm um modo de opt-out, que obriga os utilizadores a expressarem a opção de que pretendem sair de um qualquer grupo ou funcionalidade, recorda a BBC. Devido às polémicas recentes, a Apple fez saber que iria alterar a recolha de registos sonoros para uma modalidade de opt-in, a fim de garantir que essa possibilidade só é executada mediante o consentimento expresso dos internautas.
A Google mantém a cláusula que obriga os consumidores a darem o consentimento expresso para a recolha de sons do dia-a-dia, mas admite que procedeu a alterações que tornam a lógica de opt-in mais compreensível.
Com esta política, a Google pretende que os profissionais da empresa possam ouvir uma gravação em cada conjunto de 500 registos sonoros captados pelo software que tanto pode estar a funcionar no assistente doméstico como em apps e sistemas operativos de telemóveis.