Os criadores que não adequarem as suas extensões até 15 de outubro às novas definições de privacidade da Google arriscam-se a ficar de fora do browser Chrome. As novas regras foram criadas na sequência do Project Strobe, a auditoria que a Google faz sobre a forma como entidades externas lidam com a privacidade e dados dos utilizadores.
As novas práticas recomendam que as extensões para o Chrome e para o Google Drive peçam o mínimo de permissões e dados para um correto funcionamento. Todos os serviços que precisem de dados pessoais, têm de ter definida e publicada uma política de privacidade. Um estudo de fevereiro conclui que 85% das extensões não tinham esta política.
Uma publicação no blogue da Google relembra que se espera que as extensões «continuem a ser transparentes sobre a forma como lidam com dados de utilizador, revelem como os recolhem, usam e partilham», cita o Engadget.
A Google sugere que os programadores façam um inventário com todas as permissões recolhidas pelas extensões e que mudem para alternativas com um alcance mais limitado sempre que se seja possível. A partir de 15 de outubro, a gigante vai mesmo remover da loja de extensões quem não cumpra estas diretivas.