A Microsoft anunciou que está a começar a reconstruir o Edge com base no motor Chromium, a mesma solução de código aberto que alimenta o rival Chrome da Google. Este passo é mais um direção da comunidade open source. «Queremos tornar a experiência web melhor para diferentes audiências (…) as pessoas que usem o Edge (e potencialmente outros browsers) vão ver uma melhor compatibilidade com todos os sites, enquanto obtêm uma maior autonomia e integração de hardware em todos os dispositivos Windows», justificou Joe Belfiore, vice-presidente para o Windows.
Para os developers, a Microsoft anunciou que quer trazer o Edge para os Mac, plataforma usada por uma grande parte dos criadores de páginas. Até aqui, era difícil para os developers testarem o site no navegador da Microsoft sem terem de recorrer a dual boot. A versão Mac deve chegar no próximo ano.
Por outro lado, as empresas também se fizeram ouvir e pediram que o Edge surgisse como um executável que possa ser instalado no Windows 7 e Windows 8, para fazer face a parques informáticos diversificados, onde coexistem máquinas recentes com Windows 10 e mais antigas. Assim, os utilizadores empresariais (e todos os outros também), vão poder descarregar e instalar o Edge nas máquinas mais antigas e contar com atualizações mais frequentes também.
As versões beta do Edge com Chromium devem começar a chegar no início do próximo ano.