O Winamp está a ser reinventado e vai surgir como a escolha para «ouvir MP3 que tenha em casa, mas também para a cloud, para podcasts, para streaming de estações de ráido e talvez para reproduzir uma playlist que tenha construída», explica Alexandre Saboundjian, CEO da Radionomy. O objetivo da empresa é fornecer uma experiência de audição completa, independentemente da plataforma que o utilizador prefira, e estar presente em qualquer dispositivo.
A AudioValley, dona da Radionomy, comprou o Winamp à AOL em janeiro de 2014 e ainda não tinha feito grandes alterações no programa. Agora, a empresa está a preparar o regresso, com uma solução agnóstica, em termos de plataformas, e que procura ser uma solução completa para se ouvir conteúdos.
Rob Lord, o primeiro gestor do Winamp, disse em 2012, que «não há razão para o Winamp não estar na posição que o iTunes está hoje, a não ser algumas camadas de má gestão da AOL que começaram imediatamente após a aquisição».
A atualização oficial mais recente do Winamp data de 2013, embora a comunidade tenha feito o esforço para manter a aplicação, lembra o Tech Crunch. A versão 5.8 deve chegar durante esta semana e não deve trazer grandes diferenças, a não ser a correção de alguns bugs e problemas de compatibilidade.
«O que vemos hoje é que temos de mudar de player se queremos começar a ouvir uma estação de rádio online ou para um podcast player para ouvir um podcast – isto, para mim, não é uma boa experiência», explciou Saboundjian. O objetivo para o Winamp 6, previsto para 2019, parece ser então ser um portal único de acesso a conteúdos áudio, independemente do formato.