Controlar os travões, a inclinação dos assentos, desativar o painel de controlo… os investigadores chineses da Keen Security Labs estavam a quase 20 km de distância de um Model S, da Tesla, e conseguiam controlar algumas funcionalidades do automóvel.
No blogue da empresa chinesa pode ler-se que a investigação demorou “vários meses” e que os especialistas utilizaram um carro “não modificado e com o firmware mais recente instalado”. As vulnerabilidades detetadas foram descobertas “sem qualquer contacto físico com o automóvel e com o Model S nos modos de Parking e Drive”.
Aliás, no blogue, a Keen Security Lab, avança que a Tesla foi informada das falhas de segurança e que as reconheceu como válidas.
A Reuters cita um comunicado oficial da Tesla onde a empresa norte-americana explica que: “As nossas estimativas mais realistas indicam que o risco para os nossos clientes era muito baixo, mas isso não nos impediu de responder rapidamente”.
O ataque é possível quando o browser Web do Model S está em utilização e o veículo se encontre suficientemente próximo de uma rede Wi-Fi maliciosa que possa liga-se ao automóvel.
A Tesla forneceu a atualização over-the-air 10 dias depois das falhas terem sido apresentadas pela empresa chinesa.
Os especialistas da Keen Security Lab acreditam que outros automóveis Tesla também padeçam das mesmas falhas.
Pode ver aqui o vídeo onde são demonstradas as vulnerabilidades encontradas no Model S.