Quando os rumores sobre a intenção de compra da Activision Blizzard surgiram, a Sony expressou preocupações imediatas sobre o receio de que tal negócio constituísse uma ameaça à competitividade no mercado. Phil Spencer, responsável pela Xbox, escreveu agora no Twitter que “estamos entusiasmados por anunciar que a Microsoft e a @PlayStation assinaram um acordo para manter Call of Duty na PlayStaiton depois da aquisição da Activision Blizzard (…) Ansiamos por um futuro em que os jogadores globalmente têm mais hipóteses de jogar os seus títulos favoritos”.
Como resposta a muitos dos receios manifestados por reguladores um pouco por todo o mundo, a Microsoft já assinou acordos de licenciamento com rivais, como Nintendo e Nvidia, como forma de garantir que conseguia as aprovações para a compra. O tempo de duração deste acordo com a Sony não foi revelado e a empresa dona da PlayStation não comentou ainda o tema.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, escreveu que “desde o Dia Um desta aquisição, estamos comprometidos em endereçar os receios dos reguladores, plataformas, criadores de jogos e consumidores (…) Mesmo depois de atravessarmos a meta final da aprovação deste negócio, vamos continuar focados em assegurar que Call of Duty permanece disponível em mais plataformas e mais consumidores do que dantes”, cita a CNN.
No mês passado, vários executivos, incluindo o CEO da Microsoft, testemunharam em tribunal que títulos como Call of Duty não seriam colocados fora do alcance dos rivais, com a aprovação do negócio.
Contratualmente, a Microsoft tem até dia 18 para conseguir concluir a aquisição, embora o prazo possa ser estendido se ambas as partes (Microsoft e Activision Blizzard) chegarem a acordo para o fazer.