Cisco, Intel, Nvidia, VMWare e Belkin estão entre as 18 mil empresas que podem ter sido afetadas pelo ciberataque russo à SolarWinds. A extensão do ataque, bem como a informação que foi roubada ou copiada, ainda não são conhecidos e pode demorar bastante tempo até que possam ser apurados na totalidade. Entre as tecnológicas, o comentário oficial tem passado sempre por estarem investigações em curso e ninguém tem a certeza de qual o impacto de ter tido as suas redes afetadas pelos hackers.
A Associated Press salienta que é difícil perceber se os piratas já saíram da rede, depois de esta ter sido infetada. Por outro lado, é também complexo confiar a 100% numa rede depois de um pirata ter lá estado.
Além do ataque principal à SolarWinds, que fornece software de gestão de redes usado por muitas organizações em todo o mundo, investigadores acreditam que tenha havido também um segundo ataque, perpetrado por um grupo menos sofisticado.
Do lado do setor privado, as tecnológicas não parecem estar tão preocupadas com este ciberataque ou com a possibilidade de terem sido vítimas como estão as entidades públicas nos EUA, que chegaram a desligar todos os sistemas alimentados com soluções da SolarWinds.