O acesso à rede via a constelação de satélites Starlink, da empresa americana SpaceX, vai ter um custo inicial e único de 499 dólares (cerca de 430 euros ao câmbio atual) para montagem do equipamento necessário e depois uma mensalidade de 99 dólares (cerca de 85 euros). A empresa começou a enviar as condições por e-mail para os utilizadores que se registaram como interessados em participar na fase beta do serviço. A SpaceX apelidou esta fase de “Melhor que Nada” (Better Than Nothing, em inglês), numa alusão à capacidade de oferecer acesso rápido à Internet em localizações onde não é possível acessos por cabo de banda larga ou de fibra.
O e-mail da SpaceX prepara os utilizadores para esperarem “velocidades entre os 50 e os 150 Mbps e latências entre 20 e 40 ms nos próximos meses, enquanto melhoramos o sistema Starlink. Devem acontecer períodos breves em que não haverá qualquer conectividade disponível”. A companhia de Elon Musk anuncia que espera atingir latências de 16 a 19 ms pela primavera de 2021 e explica que vai lançar mais satélites, instalar mais estações em terra e melhorar o software de gestão de rede de forma a melhorar os indicadores desta estrutura.
Aparentemente não há limite de dados e está disponível uma app para Android e iOS para ajudar o utilizador a preparar e gerir o serviço, noticia o ArsTechnica.
Os primeiros utilizadores que dizem já ter recebido o equipamento explicam que a montagem do suporte tem alguma complexidade, mas que é possível usar o recetor apontado para o céu, sem qualquer tipo de apoio especial.
A fase atual de testes beta destina-se apenas aos utilizadores do norte dos EUA e alguns do Sul do Canadá, com planos de expansão para outras localizações no mundo previstos para 2021.