A Universidade do Illinois arrecadou oito milhões de dólares num contrato para o desenvolvimento de um sistema que permita a drones identificarem a localização da estação de carregamento mais próxima, viajarem até lá, recarregarem a bateria e continuarem a missão. Este é um dos concursos lançados pelo Exército dos EUA que pretende, ao longo de quatro anos, encontrar várias soluções possíveis para este cenário.
Mike Kweon, gestor do programa de investigação do Exército explica que “no futuro, lançaremos enxames com centenas ou milhares de sistemas voadores não tripulados (…) Cada um destes tem uma autonomia de cerca de 26 minutos com as tecnologias atuais de bateria para realizarem um voo, executarem a sua missão e regressar”. Na prática, isto significaria que as tropas no terreno teriam de carregar os drones até às zonas mais próximas das missões a executar, lembra o Engadget. Com as estações de recarregamento autónomas, os drones poderão voltar a ser abastecidos, sem que os militares tenham de se preocupar com essa tarefa.
Noutra vertente, os investigadores estão a desenvolver sensores que permitam aos drones maiores voarem parcialmente alimentados a combustível e usar essa autonomia ‘extra’ para voltarem à base de carregamento. Esta solução pode vir a ser aplicada a sistemas aéreos e terrestres e permite uma avaliação inteligente do estado real de alimentação (elétrica ou outra).