Donald Trump assinou a ordem executiva que proíbe a TikTok, nos moldes atuais, de operar nos EUA a partir de 20 de setembro. Em cima da mesa, rapidamente foram colocadas várias opções, como a compra por parte da Microsoft, de um grupo de investidores com a Oracle ou de outro com a Alphabet, dona da Google.
Agora, a ByteDance contesta a legitimidade da ordem do presidente dos EUA, defendendo que não foram seguidas as devidas diligências, nem produzidos meios de prova que sustentem a acusação de que a TikTok é um risco de segurança acrescido. Foi mesmo apresentada uma queixa num tribunal dos EUA a alegar que a TikTok não teve oportunidade para se defender das acusações e junta-se o parecer de “especialistas de segurança nacional e de segurança informática independentes” que “criticaram a natureza política desta ordem executiva e expressaram dúvidas sobre se a alegação de risco para a segurança nacional é genuína”.
O documento assinado por Donald Trump, recorde-se, refere que a TikTok recolhe dados que podem estar a ser vistos pelo Partido Comunista chinês, o que constitui uma ameaça à segurança e privacidade dos cidadãos americanos.
Também na Índia a TikTok e 58 outras apps chinesas foram bloqueadas, tendo sido invocados os mesmos motivos.