A Novartis anunciou as cinco startups que vão desenvolver projetos-piloto para a área da saúde no âmbito do programa Techcare. B2Quant, Cievert, Mediktor, Mighty Health e ScarletRed são as cinco startups escolhidas pela empresa farmacêutica, a partir de um bootcamp com 15 empresas, que foram escolhidas a partir de 175 candidaturas originárias de nove países. O programa Techcare vai ser desenvolvido em parceria com a aceleradora Beta-i.
B2Quant é a única das startups portuguesas que figura na seleção da Novartis: trata-se da marca que produziu um software que se distingue por medir biomarcadores detetados por imagens do cérebro, com o propósito de apurar a extensões de lesões, ou outros tipos de maleitas que podem afetar funções cognitivas ou motoras.
A Cievert é originária da Rússia e desenvolveu um software de gestão que tem por objetivo o acompanhamento de doentes oncológicos, e a redução dos tempos de espera para a prestação de serviços médicos.
A Mediktor desenvolveu um assistente médico com base em inteligência artificial, que pretende facilitar a triagem e a troca de informação entre médico e paciente. Esta empresa é espanhola.
A Mighty Health veio dos EUA para implementar uma solução hospitalar para a especialidade de cardiologia, que pretende diminuir as hospitalizações através da definição de planos de exercício, nutrição e terapias tendo em conta as características de cada doente.
A ScarletRed tem como destinatários dermatologistas e pacientes de doenças de pele. A empresa austríaca desenvolveu uma ferramenta que permite a atribuição de pontuações automáticas que têm em conta a gravidade da doença de pele.
«Este ano a Novartis procurou integrar no programa startups que explorassem soluções tecnológicas como cloud health & mHealth, healthcare gamification, inteligência artificial & machine learning, internet das coisas, big data & analytics, realidade aumentada, realidade virtual e redes colaborativas, dando resposta a desafios em três grandes áreas: valor e demonstração de resultados em saúde, diagnóstico atempado e referenciação, ativação do doente e gestão da doença», explica a Novartis em comunicado.