A administração Obama deu os primeiros passos no sentido de obrigar as empresas com mais de 100 empregados a revelar quanto é que pagavam, por género e etnia, aos funcionários. A informação seria passada de forma anonimizada e seria escrutinada por um organismo do Estado. A medida esteve parada durante algum tempo pela administração Trump, mas agora vai mesmo avançar.
A Intel compromete-se a revelar os dados não só ao governo, como também a submetê-los ao escrutínio do público. O objetivo é revelar se as mulheres ou pessoas de etnias estão a ser discriminadas em termos de vencimento, explica o Engadget.
A vice-presidente de recursos humanos da Intel, Julie Ann Overcash, defende que «temos de estar dispostos a colocar-nos lá fora como uma empresa que consegue enfrentar críticas para conseguir progresso real».
A informação sobre salários vai ser submetida a um organismo do Governo norte-americano ainda este ano.