Portugal ocupa a 34ª posição do ranking de competitividade digital elaborado pela IMD, escola de negócios suíça, o que representa uma queda de dois lugares em comparação com os resultados de 2018. Portugal fica a meio da tabela, mas já na segunda metade, que contempla um total de 63 países e avalia a adoção e exploração das tecnologias digitais na transformação da economia e da sociedade.
O ranking de cada país é calculado com base em três grandes critérios: conhecimento (talento, educação e concentração científica), tecnologia (investimento, quadro regulatório e tecnológico) e futuro (integração de tecnologias, agilidade de negócio e capacidade de adaptação). Portugal ficou em 31º, 38º e 34º, respetivamente, nestes pontos de análise.
A queda de Portugal está diretamente relacionada com aquilo que a IMD considera ser, na área do conhecimento, falta de experiência internacional na mão de obra portuguesa e falta de aposta na formação dos funcionários por parte das empresas. Na área da tecnologia, Portugal fica mal em exportação tecnológica e no segmento de futuro, a IMD considera que falta agilidade às empresas portuguesas.
Já do lado positivo, Portugal surge como um dos países em destaque no número de licenciados na área das ciências, tem boas leis na área da imigração para atrair talento e investimento estrangeiro, tem boas infraestruturas de telecomunicações e está na primeira metade da tabela no que diz respeito serviços públicos disponíveis online.
O ranking da IMD é liderado pelos EUA e o restante top 5 é constituído por Singapura, Suécia, Dinamarca e Suíça. No que à Europa diz respeito, além dos países já referidos, Holanda (6º), Alemanha (17º), Irlanda (19º) e Luxemburgo (21º) são os melhores classificados.