É provavelmente a maior conferência sobre Java e JavaScript em Portugal, vai trazer 25 dos maiores especialistas na área da linguagem de programação e tem lugar marcado para Convento de São Francisco, em Coimbra. JNation é o nome do evento que está agendado para 4 de junho. São esperadas cerca de mil pessoas, que se vão dividir por quatro salas para ouvir e partilhar experiências com os oradores que trabalham para grandes marcas, como a IBM, a Oracle ou a Twitter.
Entre os convidados, encontram-se nomes como: Venkat Subramaniam, professor na Universidade de Houston e fundador da empresa Agile Developer, que vai abordar temas como a metaprogramação em linguagem JavaScript; Christian Thalinger, atualmente Staff Software Engineer da rede social Twitter, cujo tema será sobre machine learning e de que forma pode ajudar a poupar custos em datacenters; Natalia Tepluhina, pertencente aos quadros da GitLab e da VueVixens, uma empresa que procura promover o ensino de mulheres na área da programação, que vai falar sobre como treinar ferramentas, nomeadamente, Vue CLI; Marcus Biel, da Clean Code Academy, que vai dar uma palestra sobre limpeza de código, ou refactoring.
À Exame Informática, Roberto Cortez, um dos responsáveis pela organização do evento, contou que a JNation vai realizar em Coimbra «por se encontrar a meio caminho entre Lisboa e o Porto e também pelo facto de a JUG Coimbra (associação de programadores que trabalha com Java) reunir cerca de 500 programadores» e atrair cada vez mais pessoas.
Em entrevista telefónica, Roberto Cortez referiu justifica a popularidade da Java está diretamente relacionada com a «estabilidade» da linguagem, que a torna «muito prática, pela “biblioteca de código” que pode ser reutilizado para solucionar problemas». Roberto Cortez enaltece ainda o «sentido comunitário», que se torna notório com a partilha de infornação na Internet. «O que leva a que um programador consiga pesquisar facilmente no motor de busca do Google e encontrar uma solução criada por outros programadores, que o ajude a resolver o seu problema».
Quando questionado sobre a razão para os programadores continuarem a usar JavaScript, Roberto Cortez sublinhou a «facilidade da linguagem» como a razão principal para a aderência cada vez maior a este tipo de linguagem.