A empresa de Cupertino anunciou um evento para 25 de março onde deve apresentar o serviço de streaming de que tanto se fala. A Apple já investiu mais de mil milhões de dólares em Hollywood para a produção de conteúdos originais, trabalhando com Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, M. Night Shyamalan ou Steven Spielberg, entre outros.
As experiências da Apple na televisão, desde a set top box Apple TV, o iTV de Jobs em 2011 ou o serviço de cabo virtual não foram propriamente grandes sucessos, pelo que se aguarda com expetativa esta nova incursão. As duas séries originais Planet of the Apps e um spinoff de Carpool Karaoke também não foram propriamente êxitos, mas estrearam-se apenas no Apple Music.
Agora, o investimento é grande, a plataforma deve ser mais apelativa e a Apple não deve poupar esforços no sentido de conseguir obter mais receitas de serviços para os 50 mil milhões de dólares em 2021.
O plano passa por lançar o serviço primeiro nos EUA e depois em 100 outros países, embora ainda não se conheçam as datas ou preços. A estratégia pode passar por criar um novo tipo de subscrição e este rumor ganhou força quando a Apple comprou a Texture, uma empresa que é considerada a Netflix das revistas.
Há outros rumores que apontam no sentido de a Apple oferecer os conteúdos a quem detiver um aparelho Apple: cativar utilizadores com a oferta dos conteúdos originais, enquanto se cobra depois pelas assinaturas de HBO, Showtime ou outras.
A competição neste setor deverá conhecer dias animados: depois de Netflix, Amazon, Hulu, é a vez da Apple, numa altura em que também a Disney se prepara para o Disney+, um serviço de subscrição que deve conter todos os originais da marca, incluindo o franchise Star Wars.