Ontem rebentou mais uma polémica para o Facebook: a empresa andava a pagar a utilizadores entre os 13 e os 35 anso para recolher os seus dados, como atividade na web ou mensagens pessoais. Foi só mais um escândalo, a juntar a vários outros que se sucederam nos últimos meses. No entanto, a base de utilizadores mensais ativos cresceu 9% face a igual trimestre do ano anterior e os lucros disparam 61%, noticia a Cnet. Em alguns momentos e fóruns, a liderança de Zuckerberg e de Sheryl Sandberg podem estar a ser questionadas, mas a empresa continua a dar dinheiro.
Recorde-se que algumas das prioridades definidas por Zuck para este ano são precisamente corrigir os probelmas sociais que afetam a Internet e o Facebook, construir serviços que melhorem a vida das pessoas, apoiar mais empresas e ser mais transparente sobre o papel da rede social no mundo.
O maior crescimento no número de utilizadores do terceiro para o quarto trimestre acontece na região Ásia-Pacífico, embora as letras pequeninas da apresentação mostrem que algumas destas contas possam ser duplicadas. Em termos de receitas, registou-se um aumento de 30% face ao trimestre anterior, para os 16,9 mil milhões de dólares. Em termos de lucro líqudio, a mepresa acumulou 6,88 mil milhões de dólares, o que equivale a 2,38 dólares por ação. As ações da empresa subiram 12% para os 168,33 dólares depois do anúncio destes resultados.
No que diz respeito a regiões, EUA e Canadá são os mais lucrativos para o Facebook, rendendo 34,86 dólares por utilziador, enquanto na Europa consege 10,98 dólares por user.
Já esta semana, o Facebook anunciou que iria reforçar os mecanismos de combate à proliferação de fake news na iminência das eleições para o Parlamento Europeu em maio.