Os números apresentados pela Bosch sobre o desenvolvimento da Internet das Coisas (IoT) são promissores: em 2020, este mercado deverá valer cerca de 220 mil milhões de euros e em 2025 os números de dispositivos IoT deverá ultrapassar a marca dos 55 mil milhões. Ou seja, cerca de sete dispositivos IoT para cada humano.
A marca alemã marca tem vindo a desenvolver soluções e serviços para particamente todas as áreas de IoT, desde pequenos sensores para smartphones até tecnologia para carros autónomos. Para o efeito, a empresa tem já cerca de 5 mil enegenheiros de software a trabalhar exclusivamente em soluções IoT e garante que é líder mundial nos três níveis desta tecnologia: sensores, software e serviços.
Na apresentação à imprensa que decorreu em Las Vega no âmbito da CES, a maior feira dedicada à tecnologia nos Estados Unidos, Markus Heyn, membro do conselho de administração da empresa, garantiu que «a Bosch reconheceu as grandes oportunidades da IoT desde o início. Estamos a moldar ativamente o mundo conectado há quase dez anos». Este responsável deu vários exemplos de produtos e serviços da marca, como um projetor para a cozinha, que é capaz de transformar qualquer superfície num sistema de interação. «Já não no teremos de preocupar em sujar o tablet ou o smarpthone enquanto exploramos as receitas», garantiu Mike Mansuetti, o presidente da Bosch no Estados Unidos.
A atividade da companhia alemã nos Estados Unidos tem vindo a aumentar, como demonstra o recente anúncio de um centro de desenvolvimento conjunto com a Daimler, a dona da Mercedes, em San José, Califórnia, dedicado à condução autómoa. Markus Heyn acredita que as duas empresas alemãs vão ser pioneiras na condução autónoma em meio urbano complexo graças a este centro. Mas a condução autónoma da Bosch também passa por Portugal, onde a empresa desenvolve tecnologia de comunicação entre veículos e entre veículos a infraestrutura (estradas, sinais de trânsito, etc). Tecnologia considerada essencial para, por exemplo, fazer desaparecer o problema do trânsito nas grandes cidades. A este respeito, a Bosch tem na CES um protótipo de um “shuttle”, um género de miniautocarro, autónomo, elétrico e que recolhe os passageiros em função dos pedidos feitos por uma app.