A Samsung vai pagar cerca de 130 mil dólares por cada doença resultante de más condições de trabalho contraída nas suas linhas de produção. A empresa chegou a este montante depois de negociar durante dez anos com a SHARPS que representa as vítimas e famílias de trabalhadores das fábricas de chips e LCDs. A SHARPS foi fundada por Hwang Sang-ki que perdeu o filho que contraiu leucemia a trabalhar numa fábrica de chips da Samsung em 2017. A organização estima que mais de 200 trabalhadores tenham sido afetados e, desses, 70 tenham mesmo falecido, noticia o The Verge.
O processo de negociações entre a Samsung e SHARPS começou em 2014, mas terminou sem que um acordo tivesse sido atingido. Em julho, a Samsung concordou em aceitar incondicionalmente os resultados da mediação e todas as compensações devem ser pagas até 31 de outubro de 2028.
A SHARPS pretende continuar a protestar, uma vez que o acordo contempla apenas as linhas de produção de chips e de LCD e não as divisões de eletro-mecânica, IT empresarial e baterias, onde também existirão funcionários a contrair este tipo de doenças.