A ferramenta que o governo britânico apoia foi criada pela startup ASI Data Science e o custo de desenvolvimento foi de cerca de 800 mil euros. Agora, o Reino Unido pretende disponibilizá-la a plataformas mais pequenas como o Vimeo ou o pCloud para ajudar a monitorizar os conteúdos e detetar e eliminar vídeos com propaganda extremista. Segundo os criadores da solução, o sistema consegue detetar 94% da propaganda do Estado Islâmico com 99,99% de precisão, classificando erradamente 0,005% dos vídeos.
Segundo a BBC, o algoritmo usado não foi divulgado publicamente, mas sabe-se que analisa características típicas do Estado Islâmico e da sua atividade online, como os logotipos, pistas visuais e ainda a localização de onde o vídeo é carregado.
No ano passado, em dezembro, o YouTube afirmou ter removido mais de 150 mil vídeos destes e o Facebook afirmou conseguir remover 99% do conteúdo relacionado com terrorismo. Estas gigantes tecnológicas assentam nas suas próprias soluções e não vão ter acesso à ferramenta da ASI.