A estratégia é libertar milhares de mosquitos macho estéreis que combatam com os outros pelas fêmeas e travar assim a sua procriação, com o objetivo de evitar a disseminação de certo tipo de doenças. A novidade tecnológica é que esses mosquitos estéreis vão ser libertados a partir de drones que serão colocados sobre zonas na América Central e na América do Sul, noticia o IEEE Spectrum.
O truque deve passar por criar contentores arrefecidos, com temperaturas entre os quatro e os oito graus centígrados, que façam com que os mosquitos adormeçam e possam ser “empilhados” sem causar grande impacto. Por outro lado, os drones vão ter de proceder a uma libertação gradual dos mosquitos, para evitar que sejam todos lançados de uma só vez. O drone preparado pela WeRobotics tem um sistema câmara rotativa, por onde passa cada mosquito individualmente. Depois de cairem de uma primeira câmara refrigerada, os insetos são mantidos numa segunda câmara, com uma temperatura mais elevada, para despertarem e depois sim, são libertados.
O programa deve estrear nos próximos meses.