A Qualcomm disse que iria analisar a ofera, mas tudo indica que a irá rejeitar. O CEO da Broadcom confirmou à Reuters que está disposto a ser mais agressivo para a convencer o Conselho de Administração a aceitar a oferta. «Sabemos quais são as nossas opções e não eliminamos nenhuma para já. Queremos muito trabalhar com a Qualcomm para chegar a um acordo mutuamente benéfico», disse Hock Tan. Uma fusão entre as duas daria origem a uma empresa dominante no fornecimento de chips para mobile usados nos mais de 1,5 mil milhões de smartphones vendidos só este ano.
A oferta da Broadcom significa que cada acionista recebeira 60 dólares em dinheiro e dez dólares por ação, acima dos 54,84 dólares por ação que a Qualcomm estava a valer no final da semana passada.
O negócio, a concretizar-se, terá de ser aprovado pelos reguladores, nomeadamente na China e nos EUA. Recorde-se que a Qualcomm está numa posição de fragilidade, devido a uma guerra de patentes com a Apple.