Além das notícias falsas e das campanhas de desinformação levadas a cabo por hackers russos e já confirmadas pelo Facebook, os espiões da Rússia encetaram também outras manobras. Agora, um congressista dos EUA e duas outras fontes referem que foram criadas cerca de 20 contas no Facebook para se tornarem “amigos” dos membros da campanha de Macron. A tentativa de infiltração nas redes sociais não tinha sido ainda conhecida, lembra a Reuters.
Espiões dos EUA defendem que hackers com ligações ao governo russo terão estado por trás destas operações, mas que não conseguem provar que tenha sido o Kremlin a ordenar as ações.
O Facebook já confirmou que identificou algumas contas de espiões através de mecanismos automáticos e de investigações exaustivas feitas por humanos e que já as desativou entretanto. Os responsáveis da rede social não acreditam que os perfis falsos tenham sido suficientes para convencer os alvos a descarregar código malicioso, que seria o objetivo da operação.
As contas estavam ligadas também a ferramentas já usadas pela inteligência militar russa GRU