Não há qualquer confirmação sobre os planos oficiais da Apple para a Siri, mas a estratégia deve passar por alargar as funcionalidades do Siri, de forma a rivalizar um pouco com o Alexa. Atualmente, a Siri trabalha com seis tipos de apps: para partilha de trajetos de carro, mensagens e chamadas, pesquisa de fotos, pagamentos, fitness e sistemas de entretenimento e informação a bordo. O plano deve passar por acrescentar mais categorias, mas não chegando ainda às 12 mil tarefas que o Alexa da Amazon é capaz de executar, explica a Reuters. A Apple deve preferir focar-se num pequeno número de tarefas e fazê-las de forma perfeita. A escolha de adicionar mais categorias faz sentido para conseguir cativar mais programadores para o seu ecossistema.
A Amazon defende a sua estratégia dizendo que «o objetivo é fazer com que falar com o Alexa seja o mais natural e simples possível». No entanto, a formulação de pedidos ao Alexa tem de respeitar uma determinada estrutura, caso contrário o assistente não atua. Já com a Siri, nas categorias em que este funciona, é possível dar comandos mais vagos e obter uma ação, como chamar um Uber, por exemplo.
Por esclarecer ainda, quer da parte da Amazon, quer da parte da Apple, está a forma como as empresas pretendem conseguir ganhar dinheiro com estes assistentes pessoais e a integração com cada vez mais serviços e apps.