Seleznev foi detido nas Maldivas, em 2014, na posse de um portátil com mais de 1,7 milhões de números de cartões de crédito. Em 2016, decorreu o julgamento e o governo dos EUA pediu uma prisão de 30 anos. O hacker enfrentou 38 acusações, entre as quais fraude, danos intencionais a um computador protegido e roubo de identidade. A acusação diz que Seleznev ajudou a fazer crescer o mercado de dados de cartões de crédito roubados e tornou-se um dos hackers mais reverenciados no submundo criminal, noticia o ArsTechnica.
O pirata atacou vários pequenos negócios e grandes instituições financeiras. O julgamento decorreu em Seattle, a sede de muitas das empresas vítimas e foi seguido com muito interesse, especialmente porque Roman é filho de Valery Seleznev, membro do parlamento russo e aliado próximo de Putin.
O hacker escreveu uma carta de 11 páginas a defender-se dizendo que teve uma infância difícil a crescer em Vladivostok, que viu a mãe morrer por alcoolismo quando tinha 17 anos e que em 2011 sobreviveu a um ataque terrorista, do qual demorou um ano a recuperar e que o conduziu, alegadamente, ao divórcio.