Jay Y. Lee era o favorito para a sucessão na Samsung, mas esse cenário parece estar agora afastado. O executivo foi acusado formalmente de subornar a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e de perjúrio. Em causa estão milhões de dólares em doações feitas pela Samsung para duas fundações controladas por Choi Soon-sil, uma mulher bastante próxima da presidente do país.
A acusação refere que as doações eram, na prática, subornos para que o fundo de pensões da Coreia do Sul apoiasse a fusão entre duas empresas do grupo Samsung. Essa fusão permitiria que a família de Lee tivesse maior controlo sobre a gigante, explica a Cnet. A gigante da Coreia do Sul está nas mão de Jay Y. Lee desde que o seu presidente Kun-Hee Lee, pai de Jay, foi hospitalizado devido a um ataque cardíaco.
A Samsung admite ter feito as doações, mas nega que sejam subornos e o vice-presidente Jay Y. Lee refuta também ter tido qualquer papel na decisão da doação de 17 milhões de dólares às fundações. Por outro lado, Choi também nega que tenha tido qualquer papel na decisão da fusão entre as duas empresas da Samsung.
A Samsung revelou, na semana passada, que modificou as regras para as doações feitas pela companhia, de forma a que o processo seja mais transparente.