Os protestantes boicotaram a utilização da Uber e ameaçaram mesmo terminar as suas contas, na sequência da presença de Kalanick no grupo de conselheiros de Donald Trump. Na sexta-feira passada, a hashtag #deleteuber começou a ganhar popularidade, durante os protestos ouvidos no aeroporto JFK contra as medidas de Trump.
«Falei com o presidente acerca da ordem executiva sobre a imigração e dos seus problemas para a nossa comunidade. Também o informei de que não faria parte do seu conselho económico. Juntar-me ao grupo não significa que apoio o presidente ou a sua agenda, mas infelizmente foi interpretado como tal», cita o Gizmodo.
O CEO da Uber foi convidado a juntar-se a este grupo em dezembro e fazer parte de reuniões periódicas para definir estratégias, ouvir e aconselhar o presidente Trump.
Na lista de convidados está também Elon Musk que já revelou que, apesar de também ser contra a proibição decretada, vai continuar no conselho, por acreditar que será para o «bem maior». «Um grupo de conselheiros, apenas aconselha e estar presente não significa que apoie ou concorde com as medidas anunciadas pela Administração», escreveu Musk em comunicado.